Pages

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Liderança


Eu não sou muito fã de futebol, apenas olho os jogos do Brasil. Porém vendo alguns jogos durante a época da Copa do Mundo, reparei nos tipos de técnicos existentes. Nela vi técnicos durões, berrões, estressados e calmos.


E batendo neste assunto, um grupo que sigo no LinkedIn postou um comentário sobre "Estilos de Liderança : Maradona ou Dunga ?".

Particularmente acredito que nenhum dos dois estilos é certo ou errado, pois depende do seu time, pois cada pessoa tem um ritmo, um ponto fraco e tempo para aprender.

Digo ponto fraco, pois temos um limite de pressão suportável, e que quando não respeitado, podemos ter diversas reações, entre elas a mais conhecida, medo. Convenhamos, ninguém gosta de trabalhar com medo e em pouco tempo irá buscar se recolocar no mercado em busca de felicidade, motivação e estabilização.

Lembramos apenas que a definição de líder é fazer com que as pessoas executem, motivadas, um trabalho que você passou a fim de progredir todos para o mesmo lado.

Mas acredito que além de motivar, um líder/técnico, deve primeiramente proteger seu time, proteger das pressões externas vindas do cliente ou da diretoria, para que assim todos possam desempenhar seu trabalho de forma eficiente, mas sem tirar as responsabilidades da pessoa, tão pouco esconder o mundo exterior. É necessário que todos do time tenham o conhecimento do cenário atual que se encontra lá fora e não fujam do compromisso.

Um líder deve ter em seu modo de pensar a filosofia de ajudar o próximo sem esperar reciprocidade, e não de complicar ou dificultar. Pois se o time exercer seu papel de forma competente, o cliente sairá satisfeito e poderemos dizer que o líder gerenciou o projeto muito bem e passou por todos os obstáculos.

É importante dizer que liderar não é gerenciar, e gerenciar não é liderar. Vamos pegar o exemplo de um time de futebol, aonde o líder em campo (capitão) não é o mesmo que gerencia o time, mas passando para TI, na grande maioria das vezes o líder é por muitas vezes o gerente ou líder técnico.

Entre Dunga e Maradona, qual você gostaria de ter como seu líder? Qual estilo você aprova?

Pense que são dois estilos completamente diferentes, podemos dizer até que o Maradona é um líder servidor enquanto Dunga é um bom líder controlador/dominador. Mesmo sabendo que os dois não alcançaram suas metas (Copa do Mundo), ambos são líderes de sucesso.

Mas agora avalie a aceitação do povo ao receber ambos. Veja que Dunga ao chegar no Brasil, foi aplaudido pelos gaúchos e vaiado pelo resto do Brasil, enquanto Maradona foi aplaudido por todos. Claro que muito disto se deve ao carisma que ele conquistou com o povo argentino ao longo de anos de trabalho. E é isto que digo, ele não se preocupou em mostrar que ali, ele manda, mas se preocupou em mostrar que poderiam alcançar a meta.

Não se esqueça de que existem diversos métodos, conceitos, tecnologias e frameworks para gerenciar pessoas/projetos, porém poucos deles visam a liderança sobre pessoas, e sim a execução de forma ordenada e organizada.

Um dos skills mais importantes e necessários em um líder é saber dar feedback. Frequentemente encontro gerentes (que se julgam líderes) mas não sabem como dar o feedback e por muitas vezes acabam estragando ou até mesmo quebrando uma relação com seu time por não saberem falar o que é necessário dizer.

Pense, que ninguém gosta de ser julgado ou criticado. E este é o defeito, para muitos receber um feedback significa ser julgado ou criticado por alguma atitude ou ação.

Deve-se haver feedbacks positivos, aonde visam elogiar os acertos, elogiar toda a ação que for construtiva para o time. Isto fará com que seus liderados não tenham medo quando você os chama para uma sala de reuniões.

E não se esqueça de que liderar é liderar, gerenciar é gerenciar, dominar é dominar, e assim por diante. Mesmo que elas se liguem indiretamente não são a mesma coisa e podem trabalhar de formas distintas. Basta você exercitar.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Planejamento do tempo



Planejamento é o processo de decidir o que, e como fazer, antes da ação. Ou seja, é imaginar as possíveis dúvidas ou obstáculos que iremos ter até chegar a meta desejada, e imaginando-as, prever as ações que iremos tomar para alcançar, corrigir ou melhorar a meta.

Dentro do planejamento é sempre bom comentar sobre o ciclo PDCA (Plan – Do – Check – Analyze).
• Plan: Planejar as ações que serão executadas. Quando pensar em ação, pense em metas, pense em indicadores, pense em responsabilidades;
• Do: Propriamente dito, executar as ações definidas na etapa de planejamento;
• Check: Verificar o que se foi executado e coletar os indicadores;
• Analyze: Após a verificação se faz a correção do que foi mal e a melhoria do que foi bem. Aqui vai ocorrer a evolução do processo;

E dentro do PDCA podemos ter os processos de Melhoria e Manter. Estes dois processos vão depender do que você deseja planejar e atingir.

Muito bem, temos agora, os 4 passos definidos do ciclo, mas será que a execução vai acontecer como planejado? Será que o cliente vai entregar tudo no prazo? Será que alguém de que dependemos não irá ficar doente?

Ora, podemos até declarar estes pontos no risco da meta, deixaremos documentado isto, mas isto fará o cliente feliz, o deixará confortável? Isto irá retornar o ROI aguardado pelo cliente?
É muito difícil planejar grandes projetos, existem muitas variáveis capazes de atrasarem ou falharem. Uma vez que a pessoa que você depende também depende de outras pessoas ou prazos e assim por diante.
Pensando em um formato ágil, aonde o nosso planejamento é baseado em prioridade do cliente e nosso planejamento é feito para duas semanas (geralmente), temos o tempo necessário para receber e aceitar mudanças sem ter que re-planejar ou até mesmo analisar um grande impacto gerado a partir da mudança solicitada.

Veja que não estou dizendo que planejar não é bom, estou dizendo que planejamento muito longo tem grandes chances de não terem sucesso, pois um planejamento, depende de outros planejamentos (pessoas).
Gosto sempre de comentar sobre as técnicas aplicadas por Henry Ford e Toyota. Pense que Ford pensou em produzir muito mais, em menos tempo, e tudo padrão. Enquanto Toyota pensou em produzir mais (cada dia aumentando a quantidade de produtos que se pode entregar), no tempo de produtividade de cada equipe.

Acredito que planejar a melhoria é necessário, mas planejar a execução por completo é complicado devidos os fatores relatados acima. Claro que não podemos fugir dos projetos de escopo fechado, que te força a um planejamento extenso do projeto, uma vez que o cliente deseja prazo final para planejar seu orçamento. Mas, podemos achar alternativas com o cliente, que mostram a data final como uma estimativa e não prazo final.
A intenção neste artigo é falar sobre planejamento pessoal, e um dos processos do planejamento pessoal é feito por uma boa gerência do tempo, aonde você tem o domínio do seu tempo e faz do relógio seu aliado, e não fazendo-o de inimigo.

Para gerenciar seu tempo é necessário que trace seus objetivos, mas trace a curto prazo. O mesmo fazendo com o seu dia, planeje suas tarefas da manhã, em seguida as da tarde. Entretanto, tenha em vista, no começo do dia, tudo o que você precisa fazer, mesmo que sobre tempo (ele será usado depois).
Marque suas ações ou tarefas em uma agenda, e ao lado delas, insira o tempo que você planeja usar e o tipo da ação ou tarefa. O tipo da tarefa será usado para seus indicadores de quanto tempo você esta gastando em trabalho, retrabalho, desperdício e outros.

Abaixo segue um exemplo de como planejar seu dia. É importante que os tempos inseridos no seu planejamento sejam respeitados, para que não gere um efeito dominó no atraso da próxima tarefa ou ação.



Note, que ao final das agendas, eu inseri o “Tempo Livre”. Neste espaço você irá futuramente escrever o que fez, o tempo que usou e o tipo de tarefa que executou. Isto vai te ajudar nos próximos planejamentos. É importante que você anote o tempo e tipo de tarefa que executou, pois só com ele, irá ter a visão completa do seu dia.

No final do seu dia, você irá rever sua agenda e passar a limpo para seu Arquivo. Esta ação fará com que você reveja seus tempos, com uma visão mais crítica, e assim você irá avaliar seu desempenho no dia. Isto vai te mostrar erros e acertos. Lembre-se, é errando que se aprende, então corrija os erros e melhore os acertos.

Acredito que ao final de uma semana, você estará revendo os prazos de suas tarefas, pois irá adquirir um senso crítico sobre o tempo que você gasta em trabalho, retrabalho e desperdício. E com o indicador de tipo de tarefa, você poderá tomar a ação de melhorar sua agenda, trabalhando mais e desperdiçando menos, aumentando o tempo útil do seu dia. Por fim tornando o relógio seu principal aliado.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Mercado Aquecido x Estabilidade e Durabilidade

Em época de pós crise, é impressionante a quantidade de vagas abertas para a área de TI, não acha? São centenas de vagas para programador, outras dezenas para analistas e até para gerente de projetos.

Dá para fazer “uni duni tê” na escolha da melhor proposta financeira, e olhe que todas são encantadoras. Altos salários, muitos benefícios e muita promessa.

Pois é, isto é o mercado atual, aonde o profissional de TI é mais disputado que jogador de futebol. Mas você já parou para pensar no futuro desta vaga?
Qual destas empresas irá te dar a estabilidade e segurança necessária quando ocorrer uma nova crise? Não esqueça que ano passado, 2009, houve uma crise sem alguma previsão, e nada irá garantir que a nova crise venha com avisos.

Não quero dizer, com este meu comentário, que você deva se acomodar e trabalhar na mesma empresa até o dia em que você se aposentar, mas apenas quero lhe mostrar que o valor financeiro não pode ser fator decisivo na sua escolha. Acho que você deve ver outros detalhes. Será que nesta nova empresa irão lhe ouvir? Será que você terá uma voz ativa ou apenas será mais um na multidão? Será que você não estará na linha de frente em uma nova crise? Muitas perguntas, muitas dúvidas que você deve fazer quando receber uma proposta do tipo “irrecusável” no ponto de vista financeiro.

Certa vez um sócio que tive comentou a seguinte frase, quando estávamos prontos a vender o negócio para uma outra empresa, “Prefiro ter 1% em um negócio que vale milhões do que ter 100% de algo que vale tão pouco.”

Pondere estas questões antes de escolher um novo caminho, um novo rumo, pois a escolha de hoje irá influenciar o amanhã. Não pense que será fácil recomeçar tudo novamente em uma nova empresa, com novos colegas, com novos projetos e novos desafios.
E falando em desafios, será que nesta nova empresa você não encontrará os mesmos problemas da atual, ou até piores? Será que os problemas serão outros?

Atualmente eu prezo o fator motivacional, e com isto, forço o pensamento na metodologia aplicada. Existem empresas que não seguem uma metodologia, e na grande maioria das vezes seguem a metodologia “go horse” (http://gohorseprocess.wordpress.com/extreme-go-horse-xgh/) e não serão algumas centenas de reais que irão me fazer querer passar o dia inteiro estressado, correndo atrás do relógio para entregar projeto. Ou ter minhas idéias jogadas fora por julgarem que ainda não conheço a metodologia da empresa ou não saber como lidar com cliente A ou B.

Mas antes que você me leve a mal e pense que sou um acomodado, vou lhe dizer que se a empresa te motivar por trabalhar com a metodologia desejada, e se você ter certeza que será bem ouvido, deve apostar suas fichas e trocar de empresa, pois não há nada melhor que trabalhar em um ambiente bacana, com metodologia clara e plano de crescimento visível.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Qual o valor de um profissional na empresa

Há algum tempo venho pensado muito sobre o quanto vale um profissional em uma empresa. Não existe um cálculo correto para isto, e não há uma fórmula que você soma o valor que o colaborador ganha vezes o número de anos que ele tem na empresa, e divide por o número de tecnologias que ele conhece.

O assunto é mais delicado do que pode parecer, pois cada colaborador tem o seu valor, tem seu skill, e isto impede que possamos fazer uma fórmula para calcular o verdadeiro valor de cada um. Mesmo que alguns digam, “ninguém é insubstituível” acredito que para certos trabalhos ou tarefas existem e existirão profissionais que se destacam entre todos da equipe.


Pensando em uma forma mais macro, acredito que o valor de cada profissional esta relacionado ao histórico dele na empresa. Por isto sugiro que para saber o quanto vale este profissional é necessário fazer as três perguntas “O que ele fez”, “O que faz” e “O que ainda pode fazer”.

Eu ainda costumo ir mais além destas três perguntas, procuro saber se sou bem vindo na equipe, se meus companheiros estão felizes com meu trabalho, com meus conhecimentos, se sou útil no desenvolvimento das tarefas.

Acho que este é o desafio, mas para saber isto é necessário receber feedback dos seus companheiros e gestores. É sugestivo que se procure ter este feedback, e também dar este feedback aos outros

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Profissionais de TI, buscam empresas que os valorizem

Notaram como os profissionais de TI estão mais exigentes? Ele tem buscado algo mais das empresas, algo como reconhecimento profissional e bem estar.

Para alguns reconhecimento profissional é muito mais que salário alto, é também crescimento interno. Já se foi o tempo em que crescimento interno não importava, e o salário é quem importava. Hoje em dia os profissionais buscam uma empresa que valorize o profissional, que aposte e dê confiança ao seu colaborador.

Imagine uma empresa buscando, nos classificados de um jornal, uma secretária com fluência no Inglês e cinco anos de experiência em gerenciar a agenda de um executivo.
É óbvio que esta secretária existe e esta empregada, e acredito que muito bem empregada. E certamente ela não estará lendo os classificados, procurando trabalho em um final de semana.

Aliás, o profissional de TI, assim como qualquer outro profissional não gosta de ser tratado como uma peça de um tabuleiro, ele gosta de ser um colaborador.
Pois apenas colaboradores, colaboram com o crescimento da empresa, não apenas fazem seu trabalho em vão embora quando bate o sinal das 18h.

E como o perfil do profissional tem mudado, é necessário que a forma de contratação e busca pelos mesmos mudem também. Ouvi estes dias em um fórum alguém dizendo algo como “Quero que a empresa me convença que devo trabalhar nela”. Notou a diferença?

Mas como mudar o perfil de uma empresa, de um setor (RH), de um nicho de mercado?
Não é tão simples quanto parece, mas é possível. Acho que a primeira coisa a se fazer é rever a forma de avaliação. Gosto muito do famoso “Quem Indica”, isto elimina muitos problemas do tipo, “profissionais preguiçosos“, “profissionais que desleixados“, etc. Pois alguém o conhece, ou já trabalhou.

Só que como qualquer mudança, esta exige calma e tempo, não será do dia para a noite que você mudará os paradigmas dos diretores da empresa.

Então, será que as empresas estão preparadas em aceitar este novo modo de pensar?

terça-feira, 20 de abril de 2010

Restrição de Acesso

Qual a vantagem em restringir acesso à internet dos colaboradores? O que se ganha? O que se perde? Tem vantagens?
Ao meu ponto de vista, só vejo perdas. Se o colaborador não tem acesso, terá que procurar outras formas de ter este acesso, seja via celular, firewall, etc. Além de uma grande desmotivação e desinteresse pela empresa, pois o colaborador irá pensar “Se a empresa não confia em mim, por que confiarei na empresa?”.

Claro que temos que salvar os profissionais que fazem mal uso da internet nos escritórios, porém estes podem ser facilmente identificados pelo log do Proxy e posteriormente chamados para conversas em particular sobre o assunto.



Acredito que esta ação irá resolver 95% dos casos de abuso de internet, e não irá fazer com que outros colaboradores pagarem pelo mal uso de uns.

Podemos até levar em consideração que os cortes podem ser pela prevenção do roubo de fonte, ou vazamento de informações importantes, mas será que apenas travar internet irá impedir o vazamento ou o furto? Um bloco de papel e caneta não poderá burlar tudo isto?
Existem empresas que optam por bloquear pen-drives, drives de CD/DVD e outros, mas será que impede realmente?
Aposto que você já ouviu a frase “Para um computador estar seguro, ele deve estar enterrado no quintal de casa”. 
Qualquer pessoa precisa de 5 minutos de descanso para aliviar a cabeça. Isto é necessário para o descanso mental e assim renová-las para novos desafios.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Comodismo nos impede de crescer


É impressionante como, ainda, me impressiono com a quantidade de pessoas comodistas na nossa área. O comodismo é tão forte, que as prende no projeto, na linguagem, no framework e até mesmo na metodologia.
Por outro lado, vejo pessoas tão ativas, que não se confortam nem mesmo na cadeira. Querem resolver problemas, querem descobrir coisas novas, querem praticamente “dominar o mundo”. E, sinceramente, eu prefiro estas pessoas, as inquietas, pois estão sempre buscando novidades, buscando novas formas de fazer coisas tão simples quanto a conectar em um banco de dados.

Imagine se questionarmos um comodista e um ativo sobre por que utilizar WCF em suas aplicações?  O comodista certamente irá responder “Para que? Vai me agregar algo? Vou ter que mudar muita coisa no sistema... Sem chance! O impacto é grande!”, enquanto o ativo irá me responder “Eu ia te comentar isso ontem, pois li sobre WCF no final de semana e pensei em aplicar ele no nosso projeto. Em casa fiz um projeto piloto e ficou show!”.

Aí esta um grande exemplo do que digo, pois o ativo além de ler o assunto, criou um projeto piloto e testou. Não estou dizendo que WCF é a melhor coisa do mundo, mas ajuda bastante. Assim como WCF, existem tantas outras tecnologias novas que podem ser exploradas para o nosso bem, por que não ler sobre elas?

Pense, as pessoas inquietas são aquelas que mais apanham da vida, porém se você não se mostrar ao mundo, ninguém vai saber que você existe para apanhar e aprender.

Acertos e Erros

Ontem a noite estava assistindo um filme chamado “Efeito Borboleta”. O filme é sobre um garoto que, com suas anotações em um diário, pode viajar entre o presente, passado e futuro. Assim ele pode corrigir os erros do passado, porém quando corrige de um lado, estraga de outro.

No momento em que estava vendo o filme, fiquei pensando em um projeto. Quantas escolhas erradas fazemos ao longo do projeto, seja uma fala errada em uma reunião, um compromisso que assumimos sabendo que não vamos cumprir, ou até mesmo aquela “mentirinha” que julgamos ser insignificante para o projeto.


Mas como dizem, é errando que se aprende, então sugiro que de tempos regulares faça reunião com a equipe e com o cliente para alinhar as expectativas de todos. Veja se todos estão felizes com o resultado e o que sugerem para melhorar o processo.

Não deixe para fazer isto apenas ao final do projeto, senão irá parecer uma “lavagem de roupa suja” ao invés de parecer algo construtivo.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Sua equipe perde a concentração facilmente? Tente isto...

Em equipes, sempre existem vários tipos de membros. Existem os críticos, os discordantes, os expertos, enfim, existem mais tantos outros tipos. Porém, para a situação ficar pior temos a falta de concentração. Hoje em dia a maioria das empresas liberam acesso as redes sociais, a sites de notícias, compras, etc. Então o cidadão esta desenvolvendo uma atividade, que as vezes pode até ser um pouco chata, porém basta apenas um pensamento fora da atividade que o sujeito já perde de 15min a 30min falando e comentando o novo assunto.
Concordo que não devemos ser máquinas que apenas trabalham, mas ficar falando sobre aquela twittada ou notícias que se leu durante tempos intermináveis é demais!
Por isto, resolvi escrever este post falando sobre algumas técnicas de concentração. E acredite, existem várias, como fone no ouvido, metas rápidas e técnica do tomate.


Para mim, a técnica do tomate (Pomodoro Technique) é a mais legal de aplicar em grupo! E ela é bem simples de aplicar, basta um relógio com timer (a técnica original aconselha o uso daqueles relógios de cozinha).



O método consiste em concentração extrema durante 25min. Após este intervalo a equipe ganha 5min de distração. Para fazer o que quiser.
Você irá fazer 3 intervalos de 25min e 5min de folga entre cada intervalo. E no 4º intervalo de 25min o tempo de folga aumenta para 15min! Fantástico!
Se você esta pensando em tempo final de trabalho, basta pensar que um membro da equipe trabalha no máximo 6h por dia (quando não é menos) e o restante é utilizado para distrações ou “social” como alguns chamam.
Então se sua equipe trabalhar utilizando esta técnica você terá 06h40min de produtividade, e 01h20min de descanso.
Considerando que um ciclo total da técnica é formado de quatro intervalos de 25min para concentração mais três intervalos de 5min e um intervalo de 15min para distração. Totalizando 2h.

Ao longo de um dia completo, com 8h, serão concluídas 4 etapas completas da técnica. E lhe dará uma produtividade de 06h40min com uma concentração muito maior no desenvolvimento das atividades!

Veja mais sobre esta técnica acessando a página da técnica: http://www.pomodorotechnique.com/.

Tente! Faça o teste!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Qualidade no software, por onde começar?

Nas minhas andanças, tenho ouvido muito falarem sobre TDD. “TDD isso...”, “TDD aquilo...”, “TDD blablabla”. Mas quantos das pessoas que falam sobre TDD, de fato sabem aplicar TDD?

Certo, dia eu estava em um almoço com amigos, e um deles comentou que o TDD vem do Scrum. Eu quase engasguei com a comida, pois foi uma grande bobagem! TDD não é uma prática exclusiva do Scrum, ele pode ser aplicado com qualquer método de trabalho.

Mas aplicar TDD, para quem nunca aplicou é realmente complexo e no começo chato. Porém sugiro começar de formas mais fáceis e menos traumáticas.
Hoje vou falar de testes funcionais. Costumo aplicar meus testes funcionais utilizando um software chamado Selenium HQ. Com ele, você grava os passos a serem feitos no software (client) e depois manda, automaticamente, o Selenium executar todos os passos.
E ao final da execução você recebe um relatório informando quantos erros ocorreram e com este dado você pode partir para a correção.

Dá uma conferida no site (http://seleniumhq.org/).