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quinta-feira, 29 de abril de 2010

Qual o valor de um profissional na empresa

Há algum tempo venho pensado muito sobre o quanto vale um profissional em uma empresa. Não existe um cálculo correto para isto, e não há uma fórmula que você soma o valor que o colaborador ganha vezes o número de anos que ele tem na empresa, e divide por o número de tecnologias que ele conhece.

O assunto é mais delicado do que pode parecer, pois cada colaborador tem o seu valor, tem seu skill, e isto impede que possamos fazer uma fórmula para calcular o verdadeiro valor de cada um. Mesmo que alguns digam, “ninguém é insubstituível” acredito que para certos trabalhos ou tarefas existem e existirão profissionais que se destacam entre todos da equipe.


Pensando em uma forma mais macro, acredito que o valor de cada profissional esta relacionado ao histórico dele na empresa. Por isto sugiro que para saber o quanto vale este profissional é necessário fazer as três perguntas “O que ele fez”, “O que faz” e “O que ainda pode fazer”.

Eu ainda costumo ir mais além destas três perguntas, procuro saber se sou bem vindo na equipe, se meus companheiros estão felizes com meu trabalho, com meus conhecimentos, se sou útil no desenvolvimento das tarefas.

Acho que este é o desafio, mas para saber isto é necessário receber feedback dos seus companheiros e gestores. É sugestivo que se procure ter este feedback, e também dar este feedback aos outros

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Profissionais de TI, buscam empresas que os valorizem

Notaram como os profissionais de TI estão mais exigentes? Ele tem buscado algo mais das empresas, algo como reconhecimento profissional e bem estar.

Para alguns reconhecimento profissional é muito mais que salário alto, é também crescimento interno. Já se foi o tempo em que crescimento interno não importava, e o salário é quem importava. Hoje em dia os profissionais buscam uma empresa que valorize o profissional, que aposte e dê confiança ao seu colaborador.

Imagine uma empresa buscando, nos classificados de um jornal, uma secretária com fluência no Inglês e cinco anos de experiência em gerenciar a agenda de um executivo.
É óbvio que esta secretária existe e esta empregada, e acredito que muito bem empregada. E certamente ela não estará lendo os classificados, procurando trabalho em um final de semana.

Aliás, o profissional de TI, assim como qualquer outro profissional não gosta de ser tratado como uma peça de um tabuleiro, ele gosta de ser um colaborador.
Pois apenas colaboradores, colaboram com o crescimento da empresa, não apenas fazem seu trabalho em vão embora quando bate o sinal das 18h.

E como o perfil do profissional tem mudado, é necessário que a forma de contratação e busca pelos mesmos mudem também. Ouvi estes dias em um fórum alguém dizendo algo como “Quero que a empresa me convença que devo trabalhar nela”. Notou a diferença?

Mas como mudar o perfil de uma empresa, de um setor (RH), de um nicho de mercado?
Não é tão simples quanto parece, mas é possível. Acho que a primeira coisa a se fazer é rever a forma de avaliação. Gosto muito do famoso “Quem Indica”, isto elimina muitos problemas do tipo, “profissionais preguiçosos“, “profissionais que desleixados“, etc. Pois alguém o conhece, ou já trabalhou.

Só que como qualquer mudança, esta exige calma e tempo, não será do dia para a noite que você mudará os paradigmas dos diretores da empresa.

Então, será que as empresas estão preparadas em aceitar este novo modo de pensar?

terça-feira, 20 de abril de 2010

Restrição de Acesso

Qual a vantagem em restringir acesso à internet dos colaboradores? O que se ganha? O que se perde? Tem vantagens?
Ao meu ponto de vista, só vejo perdas. Se o colaborador não tem acesso, terá que procurar outras formas de ter este acesso, seja via celular, firewall, etc. Além de uma grande desmotivação e desinteresse pela empresa, pois o colaborador irá pensar “Se a empresa não confia em mim, por que confiarei na empresa?”.

Claro que temos que salvar os profissionais que fazem mal uso da internet nos escritórios, porém estes podem ser facilmente identificados pelo log do Proxy e posteriormente chamados para conversas em particular sobre o assunto.



Acredito que esta ação irá resolver 95% dos casos de abuso de internet, e não irá fazer com que outros colaboradores pagarem pelo mal uso de uns.

Podemos até levar em consideração que os cortes podem ser pela prevenção do roubo de fonte, ou vazamento de informações importantes, mas será que apenas travar internet irá impedir o vazamento ou o furto? Um bloco de papel e caneta não poderá burlar tudo isto?
Existem empresas que optam por bloquear pen-drives, drives de CD/DVD e outros, mas será que impede realmente?
Aposto que você já ouviu a frase “Para um computador estar seguro, ele deve estar enterrado no quintal de casa”. 
Qualquer pessoa precisa de 5 minutos de descanso para aliviar a cabeça. Isto é necessário para o descanso mental e assim renová-las para novos desafios.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Comodismo nos impede de crescer


É impressionante como, ainda, me impressiono com a quantidade de pessoas comodistas na nossa área. O comodismo é tão forte, que as prende no projeto, na linguagem, no framework e até mesmo na metodologia.
Por outro lado, vejo pessoas tão ativas, que não se confortam nem mesmo na cadeira. Querem resolver problemas, querem descobrir coisas novas, querem praticamente “dominar o mundo”. E, sinceramente, eu prefiro estas pessoas, as inquietas, pois estão sempre buscando novidades, buscando novas formas de fazer coisas tão simples quanto a conectar em um banco de dados.

Imagine se questionarmos um comodista e um ativo sobre por que utilizar WCF em suas aplicações?  O comodista certamente irá responder “Para que? Vai me agregar algo? Vou ter que mudar muita coisa no sistema... Sem chance! O impacto é grande!”, enquanto o ativo irá me responder “Eu ia te comentar isso ontem, pois li sobre WCF no final de semana e pensei em aplicar ele no nosso projeto. Em casa fiz um projeto piloto e ficou show!”.

Aí esta um grande exemplo do que digo, pois o ativo além de ler o assunto, criou um projeto piloto e testou. Não estou dizendo que WCF é a melhor coisa do mundo, mas ajuda bastante. Assim como WCF, existem tantas outras tecnologias novas que podem ser exploradas para o nosso bem, por que não ler sobre elas?

Pense, as pessoas inquietas são aquelas que mais apanham da vida, porém se você não se mostrar ao mundo, ninguém vai saber que você existe para apanhar e aprender.

Acertos e Erros

Ontem a noite estava assistindo um filme chamado “Efeito Borboleta”. O filme é sobre um garoto que, com suas anotações em um diário, pode viajar entre o presente, passado e futuro. Assim ele pode corrigir os erros do passado, porém quando corrige de um lado, estraga de outro.

No momento em que estava vendo o filme, fiquei pensando em um projeto. Quantas escolhas erradas fazemos ao longo do projeto, seja uma fala errada em uma reunião, um compromisso que assumimos sabendo que não vamos cumprir, ou até mesmo aquela “mentirinha” que julgamos ser insignificante para o projeto.


Mas como dizem, é errando que se aprende, então sugiro que de tempos regulares faça reunião com a equipe e com o cliente para alinhar as expectativas de todos. Veja se todos estão felizes com o resultado e o que sugerem para melhorar o processo.

Não deixe para fazer isto apenas ao final do projeto, senão irá parecer uma “lavagem de roupa suja” ao invés de parecer algo construtivo.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Sua equipe perde a concentração facilmente? Tente isto...

Em equipes, sempre existem vários tipos de membros. Existem os críticos, os discordantes, os expertos, enfim, existem mais tantos outros tipos. Porém, para a situação ficar pior temos a falta de concentração. Hoje em dia a maioria das empresas liberam acesso as redes sociais, a sites de notícias, compras, etc. Então o cidadão esta desenvolvendo uma atividade, que as vezes pode até ser um pouco chata, porém basta apenas um pensamento fora da atividade que o sujeito já perde de 15min a 30min falando e comentando o novo assunto.
Concordo que não devemos ser máquinas que apenas trabalham, mas ficar falando sobre aquela twittada ou notícias que se leu durante tempos intermináveis é demais!
Por isto, resolvi escrever este post falando sobre algumas técnicas de concentração. E acredite, existem várias, como fone no ouvido, metas rápidas e técnica do tomate.


Para mim, a técnica do tomate (Pomodoro Technique) é a mais legal de aplicar em grupo! E ela é bem simples de aplicar, basta um relógio com timer (a técnica original aconselha o uso daqueles relógios de cozinha).



O método consiste em concentração extrema durante 25min. Após este intervalo a equipe ganha 5min de distração. Para fazer o que quiser.
Você irá fazer 3 intervalos de 25min e 5min de folga entre cada intervalo. E no 4º intervalo de 25min o tempo de folga aumenta para 15min! Fantástico!
Se você esta pensando em tempo final de trabalho, basta pensar que um membro da equipe trabalha no máximo 6h por dia (quando não é menos) e o restante é utilizado para distrações ou “social” como alguns chamam.
Então se sua equipe trabalhar utilizando esta técnica você terá 06h40min de produtividade, e 01h20min de descanso.
Considerando que um ciclo total da técnica é formado de quatro intervalos de 25min para concentração mais três intervalos de 5min e um intervalo de 15min para distração. Totalizando 2h.

Ao longo de um dia completo, com 8h, serão concluídas 4 etapas completas da técnica. E lhe dará uma produtividade de 06h40min com uma concentração muito maior no desenvolvimento das atividades!

Veja mais sobre esta técnica acessando a página da técnica: http://www.pomodorotechnique.com/.

Tente! Faça o teste!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Qualidade no software, por onde começar?

Nas minhas andanças, tenho ouvido muito falarem sobre TDD. “TDD isso...”, “TDD aquilo...”, “TDD blablabla”. Mas quantos das pessoas que falam sobre TDD, de fato sabem aplicar TDD?

Certo, dia eu estava em um almoço com amigos, e um deles comentou que o TDD vem do Scrum. Eu quase engasguei com a comida, pois foi uma grande bobagem! TDD não é uma prática exclusiva do Scrum, ele pode ser aplicado com qualquer método de trabalho.

Mas aplicar TDD, para quem nunca aplicou é realmente complexo e no começo chato. Porém sugiro começar de formas mais fáceis e menos traumáticas.
Hoje vou falar de testes funcionais. Costumo aplicar meus testes funcionais utilizando um software chamado Selenium HQ. Com ele, você grava os passos a serem feitos no software (client) e depois manda, automaticamente, o Selenium executar todos os passos.
E ao final da execução você recebe um relatório informando quantos erros ocorreram e com este dado você pode partir para a correção.

Dá uma conferida no site (http://seleniumhq.org/).